A Paraíba ganhou o primeiro complexo híbrido de energia solar e eólica autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Annel).
Bons ventos sopram na Serra de Santa Luzia. Além de trazer desenvolvimento, a construção do Parque gerou emprego e renda para a região. Ao todo, 3.500 empregos diretos e indiretos estão sendo gerados com o empreendimento que é composto por 15 parques com 136 aerogeradores e com capacidade instalada de 471 MW. As gôndolas ou naceles, de fabricação nacional, pesam mais de 70 toneladas e foram instaladas a 84 metros de altura, o equivalente a um edifício de 28 andares.
O investimento para a implantação do complexo foi de R$ 3 bilhões e contribuirá significativamente para a segurança do setor elétrico e do sistema energético de transmissão nacional. De acordo com o diretor de Relações Institucionais e Governamentais da Neoenergia, João Paulo Rodrigues, o grupo decidiu investir na Paraíba pelo alto potencial da energia solar e eólica, de acordo com os estudos de diagnósticos que antecederam o empreendimento, e também pelo ambiente de negócios ofertado pelo governo do Estado.
A infraestrutura de conexão da usina fotovoltaica Luzia será compartilhada com o Complexo Eólico Chafariz, com 15 parques que somam capacidade instalada de 471,2 MW e entraram em operação em 2022. A Neoenergia também está construindo na região linhas de transmissão adquiridas no lote 6 do leilão 002/2017 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O novo parque solar está localizado a aproximadamente 11 quilômetros da subestação Santa Luzia II, que integra o projeto. Além dos parques solar e eólicos na Paraíba, a Neoenergia iniciou em outubro do ano passado, com antecipação de três meses, a construção do Complexo Eólico Oitis. Serão 12 parques entre a Bahia e o Piauí, totalizando 566,5 MW. No projeto, 96% da energia será comercializada no Ambiente de Contratação Livre, seguindo o novo modelo de negócios da companhia.
Foto: clicsantaluzia